quarta-feira, novembro 23, 2011

Balanço Anual... Por Deise Barreto.


Quando somos crianças vivemos a magia do natal de forma diferente de quando adulto.

A cidade ganha cor, a vovó, a mamãe montam a árvore de natal e as que permitem a ajuda dos filhos ou sobrinhos, da mais alegria para esse momento tão esperado para tantas crianças.

Quando muito pequenino tem a crença do papai noel, começa a pensar no que pedir e ficam ansiosos na espera da entrega do presente, da realização de um desejo sobre o sapatinho deixado na janela na noite de natal.

Quando um pouco maior, pensa no fim das aulas e nas tão esperadas férias, por passar dias na casa da vovó, da titia ou simplesmente poder brincar mais, dormir mais ou assistir televisão até mais tarde.

Os adolescentes já pensam nas férias, nos presentes, roupas novas e se poderão ver os amigos (as) ou namoradinhos (as) na noite de natal.

E os adultos?

Quando se torna adulto tudo muda não é mesmo?

Já não se encanta com o colorido da cidade com a mesma intensidade das crianças, embora muitos valorizam as luzes de natal, enfeitam a casa, vão as compras, pensam em quem presentear, enfim, vivem o espírito natalino... Mas, na grande maioria do mundo adulto, as pessoas correm, correm para dar conta do aumento de trabalho, procuram deixar tudo em ordem para ter um tão esperado recesso, pensam nas contas de fim de ano e também nas do início do ano que são muitas.

Têm aqueles que ainda buscam fazer tudo que não fez ao longo do ano, tal como dietas, se matricular na academia, estudar mais o idioma, visitar pessoas queridas, enfim, correm contra o tempo!

Muitas pessoas vêem o fim do ano com temor, se preocupam com o ano prestes a começar, nos deparamos com os pessimistas e otimistas!

Uma vez ouvi uma pessoa dizer... "Não gosto das festas de fim de ano, não gosto de ano novo, porque nunca sei o que pode acontecer neste novo ano"!

Mas, se pararmos para analisar não sabemos o que poderá acontecer daqui algumas horas, amanhã, semana que vem... Não é verdade?

Temer o ano novo, é temer a vida!

Para nós do mundo adulto, após as festas de fim de ano, a vida continua, o trabalho nos espera, nossas obrigações também!

Mas, podemos dizer que ao se encerrar um ano, encerra-se um ciclo e dá-se início a outro, com a chegada do novo ano!


Portanto, aproveite esse restinho de ano para fazer um balanço!

Reflita onde errou e acertou no ano de 2011!

O que agregou... O que os desmotivou...
Pense se as metas colocadas no início deste ano foram atingidas.
Faça uma retrospectiva de tudo de bom e de ruim que aconteceu em sua vida, as surpresas boas, as decepções...

E pense no que deseja para o próximo ano.

2012 está aí, novinho em folha para ti!

Com os erros passados podemos buscar mais acertos!
Definir metas e planos de como obter êxito e atingir tudo que almeja!

Em vez de deixar para fazer tudo que não fez em 2011 neste último mês, planeja fazer tudo que está aí pulsando em ti em todo o tempo que tem pela frente!

O ano no calendário irá mudar e você é o único responsável para fazer acontecer!

Imprevistos, obstáculos, decepções, frustrações fazem parte, mas se tem vontade, força, discernimento e otimismo, tudo pode acontecer!

Desde já te desejo um excelente FIM de 2011 e um INÍCIO de 2012 cheio de sonhos, força e determinação para lutar pela realização destes, que haja amor em tudo que você venha a fazer, que dispenda energia e amor perante a família, aos amigos especiais e queridos, na vida profissional, acadêmica, social, em todas as suas relações!

Que tenha saúde o bastante para lutar pelo que quer, manter o foco e viver a vida real que tem altos e baixos, mas que independente do que possa enfrentar tenha sabedoria para lidar!

Boas Festas!!!

terça-feira, novembro 22, 2011

Cada um dá o que tem! Por Deise Barreto.

Hoje ao conversar com uma amiga na hora do almoço ela expunha o quão complicado é conviver com a sogra sob o mesmo teto...

Não é a primeira vez em que ela reclama da postura da sogra. A mesma não ajuda em nada com os afazeres domésticos embora seja saudável e ainda atrapalha, sujando a casa desnecessariamente, não sendo carinhosa com o neto, fumando nos cômodos internos da casa e se a nora lhe dá conselhos em relação à sua alimentação visando seu bem-estar ela reclama com os filhos que a nora a maltrata.

Claro que não deve ser fácil esse tipo de convivência, afinal de contas um casal casados há poucos anos, com bebê, cheios de sonhos e expectativas frente ao que é construir uma família, acabam se frustrando ao ter que dividir esse novo projeto de vida com alguém que não colabora e não tem bom senso.

Mas, cada um dá o que tem!

Essa senhora embora tenha saúde, uma vida pela frente, não vive, ela sobrevive. Ela fuma em demasia, come o que prejudica sua saúde, ou seja, vive uma pulsão de morte, parece que nada lhe agrada ou agrega. Nada a motiva sorrir, viver bem e feliz! Não sabemos as razões que a levou tornar-se assim, nem nos cabe julgarmos ou criticá-la. Mas, penso que ao nos depararmos com situações assim, podemos reverter o quadro, mudando, sendo a mudança que desejamos no outro!

Muitas vezes queremos que o indivíduo se transforme no que desejamos que ele fosse. Que os familiares, amigos, parceiros sejam mais compreensivos, educados, amáveis, mas o que fazemos para obter isso?

Será que se nos tornarmos mais compreensíveis, mais educados, mais amáveis, mais tolerantes não obteremos uma mudança no ambiente em que estamos inseridos?

Isso não significa se tornar passivo, mas mostrar com suas atitudes uma forma melhor de viver e conviver.

Se alguém só consegue resolver um assunto contigo gritando e gesticulando, e você ao contrário conversa olhando nos olhos e falando num tom de voz baixo, o interlocutor automaticamente vai baixando seu tom de voz porque ficará constrangido diante de tamanha discrepância.

Não podemos mudar o mundo, nem ninguém, mas podemos melhorar nossas atitudes e fazer a diferença na relação, seja, qualquer tipo de relação!