terça-feira, novembro 22, 2011

Cada um dá o que tem! Por Deise Barreto.

Hoje ao conversar com uma amiga na hora do almoço ela expunha o quão complicado é conviver com a sogra sob o mesmo teto...

Não é a primeira vez em que ela reclama da postura da sogra. A mesma não ajuda em nada com os afazeres domésticos embora seja saudável e ainda atrapalha, sujando a casa desnecessariamente, não sendo carinhosa com o neto, fumando nos cômodos internos da casa e se a nora lhe dá conselhos em relação à sua alimentação visando seu bem-estar ela reclama com os filhos que a nora a maltrata.

Claro que não deve ser fácil esse tipo de convivência, afinal de contas um casal casados há poucos anos, com bebê, cheios de sonhos e expectativas frente ao que é construir uma família, acabam se frustrando ao ter que dividir esse novo projeto de vida com alguém que não colabora e não tem bom senso.

Mas, cada um dá o que tem!

Essa senhora embora tenha saúde, uma vida pela frente, não vive, ela sobrevive. Ela fuma em demasia, come o que prejudica sua saúde, ou seja, vive uma pulsão de morte, parece que nada lhe agrada ou agrega. Nada a motiva sorrir, viver bem e feliz! Não sabemos as razões que a levou tornar-se assim, nem nos cabe julgarmos ou criticá-la. Mas, penso que ao nos depararmos com situações assim, podemos reverter o quadro, mudando, sendo a mudança que desejamos no outro!

Muitas vezes queremos que o indivíduo se transforme no que desejamos que ele fosse. Que os familiares, amigos, parceiros sejam mais compreensivos, educados, amáveis, mas o que fazemos para obter isso?

Será que se nos tornarmos mais compreensíveis, mais educados, mais amáveis, mais tolerantes não obteremos uma mudança no ambiente em que estamos inseridos?

Isso não significa se tornar passivo, mas mostrar com suas atitudes uma forma melhor de viver e conviver.

Se alguém só consegue resolver um assunto contigo gritando e gesticulando, e você ao contrário conversa olhando nos olhos e falando num tom de voz baixo, o interlocutor automaticamente vai baixando seu tom de voz porque ficará constrangido diante de tamanha discrepância.

Não podemos mudar o mundo, nem ninguém, mas podemos melhorar nossas atitudes e fazer a diferença na relação, seja, qualquer tipo de relação!

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