quarta-feira, dezembro 05, 2012

Dezembro 2012 ... Festas... Retrospectiva... Expectativas... 2013


Esse mês remete a tantas coisas não é mesmo?
Pelo menos eu sempre fico a pensar em alguns pontos quando me deparo com este mês.

Para alguns... É chegado o tempo de festas... É visto como um mês fraterno, de união, de comemorações, de perspectivas futuras... Um mês feliz!

Para outros é visto como um mês corrido, empresas correm contra o tempo para finalizar o ano com tudo ok, outras para ter recesso no final do mês, compras para fazer, shoppings e centros comerciais lotados... Logo, é encarado, como o mês mais estressante do ano!

E ainda têm aqueles que se deprimem, que querem fugir das badalações, confraternizações diversas, desde profissional a familiar. Muitos que aqui se enquadram enxergam as festividades como uma pseudo-união, onde se reunem com pessoas que estiveram distantes o ano todo, onde as pessoas se amam, se respeitam repentinamente...

E muitos que tem um querer dar conta de tudo que não foi dado ao longo do ano... Se desesperam e se frustram com a chegada do final do ano.

E você? ... Em qual tipo se enquadra nessa época do ano?

Quando criança a magia do natal tem todo um significativo, as luzes na cidade, os enfeites nas casas, a ideia de ganhar algo que muito deseja do Papai Noel, as expectativas criadas para as festas, os presentes que os familiares trarão, enfim, tem férias na escola, muitos pais saem de férias e podem curtir mais os filhos, logo para a criança é motivo de muita alegria.

Para os adolescentes, tem muita ambivalência, uns acabam se entregando como quando criança, outros mais pensativos, prolixos acabam ficando mais introspectivos.

Eu encaro esse mês como um misto de sensações...

Adoro ver os enfeites... nas ruas, nas casas, nos lugares diversos... E embora não tenha mais aquele olhar de quando criança, crio expectativas sim, desejo que as festas sejam harmoniosas e alegres junto daqueles que me são caros. Fujo da pseudo-união...
É delicioso presentear aquelas pessoas que fizeram a diferença em nossa vida ao longo do ano, confraternizar com quem vale a pena...
Refletir sobre todas as atitudes que tivemos, encarando os erros como aprendizado, os acertos como uma motivação, como gratidão pelos causadores diretos ou indiretos para o nosso sucesso obtido, sendo que muitas vezes somos nós os causadores.

É importante valorizarmos nossas conquistas, nossas metas atingidas, nosso crescimento pessoal e profissional, as perdas e ganhos, pois a vida é assim, ora ganhando, ora perdendo, mas sempre aprendendo!

Com os erros e as perdas podemos ganhar estímulos para fazer diferente e errar menos, perder menos no próximo ano.
É também um momento de criar novas metas, colocar em prática projetos, ir à luta para a realização de novas conquistas em todas as áreas de nossa vida.
E fundamental pensarmos em nós, no nosso crescimento pessoal...
Momento de introspecção, de autoconhecimento, de entender nossas vontades, nossos desejos, nossos sonhos, do que nos faz bem, do que nos agrega, do que nos faz feliz...!

Ouço pessoas diariamente reclamar..., uns reclamam do salário que ganha, do trabalho que tem, outros de relacionamento, da família, das amizades, do carro etc etc etc... Mas, poucas pessoas que reclamam tem iniciativa para mudar o quadro de desprazer que vivencia.
Se quer algo, é necessário pensar em como obter...
Se algo o insatisfaz é necessário refletir em como mudar este quadro...
É preciso pulsão de vida, é preciso vontade, querer, força, foco, para ir à luta, tudo é possível mudar, melhorar, basta um querer nosso, uma motivação interna...
Se VOCÊ não pensar em VOCÊ... Outros até podem pensar... Mas, nem tudo é possível conquistar dependendo apenas de terceiros, é preciso uma atitude SUA!

Sua meta é parar de fumar? De beber? Emagrecer? Ganhar mais dinheiro? Trocar ou comprar um carro? Enfim... Independente do que tanto quer...
Faça por onde e lembre-se:
CUIDADO COM O QUE VOCÊ DESEJA, POIS PODE TORNAR REALIDADE.
Mas, parados, nada há de mudar...
PARA de criar desculpas...! Quando você diz nada, eu não consigo, eu não tenho condições, de fato fica difícil conquistar algo...

Outro ponto importante:
Vejo constantemente pessoas se desagradando em prol de agradar ao próximo... O TEMPO TODO...
Não tem nada de errado em agradar ao próximo!
Mas, tem algo de muito errado em se desagradar constantemente.

2013 está aí!!!
Como você quer que seja seu 2013???
O que pretende realizar nesse ano novinho em folha feito todinho para ti???

Agora que você já pensou no que quer... É hora de pensar em como conseguir o que tanto quer...
E lembre-se... TUDO É POSSÍVEL!
Basta VOCÊ querer, VOCÊ fazer por onde!

Descruza os braços, para de se queixar, para de se comparar, para de acreditar que os outros possuem sorte, para de julgar e criticar...
Olhe para suas limitações, saia da zona de conforto, se priva de algumas coisas em prol de outras, a cada escolha uma renúncia e acredite que todo o esforço de hoje, te dará bons frutos no amanhã.
Eu acredito em VOCÊ!
Acredite também em si mesmo e deseja o melhor sempre para ti, cuide do seu jardim para que o mesmo possa florir.

Vamos combinar uma coisa???

Em 2013 cuide apenas do seu jardim da melhor forma possível, olhando com carinho para os jardins em torno do seu, faça o bem sem olhar a quem, pratica a caridade, modifique o seu olhar que automaticamente tudo irá melhorar!

Não podemos mudar os defeitos dos outros, o jeito de ser do outro, nem a forma como esses encaram a vida, mas podemos mudar nossa forma de lidar com eles... Faça a sua parte!

FELIZ 2013!!!
Que 2013 seja um ano regado de muita saúde, paz, luz, sabedoria, discernimento, paciência, tolerância, amor, alegria, harmonia, sucesso, prosperidade e metas alcançadas!
Eu desejo isso para a minha vida, para a vida dos que me são caros e para a sua vida também!!!

segunda-feira, outubro 15, 2012

Para reflexão...

“Todos os meus bens estão comigo”(Sêneca, 4 – 65 d.C., filósofo latino).

Feliz quem pode repetir essas palavras do velho filósofo!
Mas, o ideal seria dizer que tudo que tenho de mais valioso e precioso está comigo, dentro de mim.
O que está fora de mim é algo passageiro e precário, vai desaparecer com o tempo e não tem valor.
Dentro de mim estão as lembranças dos momentos felizes, os gestos de amor e carinho, o olhar da pessoa amada, as vozes dos entes queridos, as imagens dos lugares por onde andei.
Essa é minha riqueza, esses são os meus bens. E isso ninguém me tira, ninguém pode me roubar e ficará comigo até o meu último instante.
Todos nós temos um baú de riquezas dentro de nós. Vamos cuidar dele com atenção e não nos deixemos levar pelas distrações do dia a dia, pelos desejos de consumo, pela ganância de ter cada vez mais coisas.
Pois é, para dentro de nós mesmos que vamos olhar quando um dia, tudo em volta se apagar...!

Desconheço autoria.

X Simpósio do Núcleo de Estudos Junguianos - PUC - 09/Nov./2012


quinta-feira, outubro 11, 2012

EVENTO GRATUITO - I I Simpósio de Psicossomática da ABMP-Nacional

A Associação Brasileira de Medicina Psicossomática
Convida a todos para este Evento!
Vale a pena participar! Olha só a programação!

TEMA
Metodologia & Pesquisa

DATA
18 de Outubro de 2012(quinta-feira)

LOCAL: Assembleia Legislativa de São Paulo(ALESP. (Auditório Paulo Kobaiashi)
Av. Pedro Álvares Cabral, 201 - Ibirapuera - São Paulo.

HORÁRIO
Das 09h00 às 18h00

OBJETIVO
Promover vínculos e contatos e conhecimento recíproco entre alguns dos diferentes grupos que trabalham com Psicossomática.

ATENÇÃO:
A programação abaixo está sujeita a alteração.
Em breve enviaremos a programação completa

PROGRAMAÇÃO

09h00 – ABERTURA

PRONUNCIAMENTOS DE ABERTURA
Dra. Maria Rosa Spinelli - Presidente da ABMP Nacional
Prof. João Paulo Correia Lima - Diretor Científico da ABMP Nacional

09h30: 1ª APRESENTAÇÃO
Entidade: SUCOR-Laboratório de Pesquisas Sujeito e Corpo-Instituto de Psicologia-USP
Título: Produção de Conhecimento em Psicossomática: Pesquisa e Prática
APRESENTADORES
Avelino Luiz Rodrigues
Prof. Dr. da Universidade de São Paulo. Coordenador do Laboratório Sujeito e Corpo - SUCOR - do IP-USP. Líder do Grupo de Pesquisa: Psicossomática, Psiconeurologia e Promoção de Saúde CNPq, credenciado pela USP. Médico. Especialista em Psiquiatria pela Associação Médica Brasileira e Associação Brasileira de Psiquiatria. Doutor em Psicologia Social pela PUC-SP.
Sandra Elizabeth Bakal Roiteberg
Doutora em Filosofia da Ciência pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Psicóloga e Psicanalista. Especialista em Psicoterapia Psicanalítica pela Universidade de São Paulo. Pesquisadora do Laboratório SUCOR e membro do Grupo de Pesquisa: Psicossomática, Psiconeurologia e Promoção de Saúde CNPq, credenciado pela USP.
Guilherme Borges Valente
Mestre em Psicologia Clínica pela Universidade de São Paulo. Psicólogo Clínico e Psicoterapeuta. Pesquisador do Laboratório SUCOR e Membro do Grupo de Pesquisa: Psicossomática, Psiconeurologia e Promoção de Saúde CNPq, credenciado pela USP.

10h00 - DISCUSSÃO
10h30 – COFFEE BREAK

10h50 - 2ª APRESENTAÇÃO
Entidade: Equipe de Psicossomática do Sedes Sapientiae
Título: Incidências e Manejo das Desorganizações Psicossomáticas na Clínica Particular e Institucional
APRESENTADORES
Anna Sílvia B. P. Rotta
Psicóloga, com especialização em Psicossomática Psicanalítica pelo Instituto Sedes Sapientiae. Coordenadora do Projeto de Psicossomática na Clínica do Sedes.
Maria Luíza de Assis Moura Ghirardi
Psicóloga e Psicanalista. Mestre pelo Instituto de Psicologia da USP. Membro Efetivo do Departamento de Formação em Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae de SP. Docente e Supervisora do Curso de Psicossomática Psicanalítica do mesmo Instituto.Membro Fundador do Grupo Acesso - Estudos, Intervenção e Pesquisa em Adoção da Clínica do Sedes.
Wagner Ranña
Médico Pediatra. Psicanalista. Especialista em Saúde Mental da Infância e Adolescência. Docente do Curso de Psicossomática Psicanalítica do Instituto Sedes Sapientiae e de Medicina de Família e Comunidade na Faculdade de Medicina da USP. Mestre em Medicina pela FMUSP. Organizador de Psicossoma III e Psicossoma IV (SP, Casa do Psicólogo, 2002 e 2007). Autor de trabalhos sobre Psicossomática da Criança e de Adolescentes.
Comentador: Rubens M. Volich
Psicanalista. Doutor pela Universidade de Paris VII - Denis Diderot. Professor do Curso de Psicossomática Psicanalítica do I. Sedes Sapientiae. Autor de Psicossomática - De Hipócrates à Psicanálise, Hipocondria - Impasses da Alma, Desafios do Corpo (SP, Casa do Psicólogo, 2000 e 2002) e de Segredos de Mulher, Diálogos entre um Ginecologista e um Psicanalista, em coauturia com Alexandre Faisal (Atheneu, 2010).

11h20 - DISCUSSÃO
12h00 - ALMOÇO

13h30 – 3ª APRESENTAÇÃO
Entidade: Núcleo de Psicossomática e Psicologia Hospitalar do Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia Clínica da PUC-SP.
Título: a definir
Apresentadores: a definir

14h00 - DISCUSSÃO

14h40 – 4ª APRESENTAÇÃO
Entidade: SOBRARE - Sociedade Brasileira de Resiliência
Título: Métodos de Pesquisa: Perspectiva da Psicossomática na Estruturação do Conceito e do Comportamento de Resiliência.
Apresentadores: a definir

15h10 - DISCUSSÃO

15h40 - 5ª APRESENTAÇÃO
Entidade: Hospital São Cristovão
Título: A Entrevista Clínica como Método de Compreensão da Pessoa
APRESENTADOR
Vanderlei Wilson Szauter
Médico. CRM 17474. Graduado pela UNESP em 1970. Responsável pelo Serviço de Pediatria do Hospital Maternidade São Cristóvão e Médico da Prefeitura da cidade de São Paulo. Especialista em Nefrologia Pediátrica pelo Hospital de Niños- Buenos Aires. Pós Graduado em Homeopatia e Administração Hospitalar.

16h10 - DISCUSSÃO

16h30 - COFFEE BREAK

16h45 - 6ª. APRESENTAÇÃO
Entidade: Associação Brasileira de Medicina Psicossomática - Nacional
Título: Vias de Comunicação entre o Sistema Nervoso e o Sistema Imune
APRESENTADOR
João Paulo Correia Lima
Psicólogo. Mestre em Neurociências pelo Instituto de Psicologia – USP. Diretor Científico da ABMP-Nacional. Coordenador do Núcleo de Estudos de Stress e Doenças de Adaptação. Formação em Psicossomática pela ABMP-SP.

17h15: DISCUSSÃO

17h30 - ENCERRAMENTO


A Entrada é Franca

INSCRIÇÕES
E-mails: secretaria@marketingpsicossomatica.com.br
alienegs@alienegs.com

HAVERÁ ENTREGA DE CERTIFICADOS DIGITAIS


quarta-feira, outubro 03, 2012

Neurose e Psicose, sua distinção. Por Deise Barreto.


É muito comum ouvir pessoas confusas mediante a distinção de neurose e psicose. Inclusive, muitos alunos de psicologia no início do curso procura compreender essa distinção.
Irei discorrer um pouco sobre a diferença. Mas, na obra completa de Freud você poderá obter maiores informações a respeito, um estudo mais aprofundado.

Segundo Freud, a neurose é o resultado de um conflito entre o ego e o id, ao passo que a psicose é o desfecho análogo de um distúrbio semelhante nas relações entre o ego e o mundo externo.

Quando temos uma neurose transferencial, o id possui um impulso instintual poderoso e o ego se recua do mesmo. Mas, de que forma o ego se defende? Através do mecanismo da repressão.

Tem-se um material que foi reprimido pelo ego, forma de defesa do mesmo, mas esse material reprimido cria para si uma representação substitutiva, o sintoma. O ego continua a lutar, agora contra o sintoma. E dessa forma teremos produzido uma neurose.

O ego entra em conflito com o id em prol do superego e da realidade, e aí está o estado de coisas em toda neurose de transferência.

Neuroses de Transferência = conflito entre o ego e o id.
Neuroses Narcísicas = conflito entre o ego e o superego.
Psicoses = conflito entre o ego e o mundo externo.

Falando em psicose, segundo Freud, o ego cria um novo mundo externo e interno, e não pode haver dúvida quanto a dois fatos, sendo eles: esse novo mundo é construído de acordo com os impulsos desejosos do id e que o motivo dessa dissociação do mundo externo é alguma frustração muito séria de um desejo, por parte da realidade, frustração que parece intolerável.

Ele continua dizendo que na neurose o fator decisivo seria a predominância da influência da realidade, enquanto que para a psicose esse fator seria a predominância do id.

Na psicose a perda da realidade estaria necessariamente presente, ao passo que na neurose, segundo pareceria, essa perda seria evitada.
A neurose não repudia a realidade, apenas a ignora, ao passo que a psicose a repudia e tenta substitui-la.
Um comportamento sadio requer uma combinação de ambas características.
Se repudia a realidade tão pouco quanto uma neurose, mas se depois se esforça, como faz uma psicose, pode efetuar uma alteração dessa realidade.
De forma natural esse comportamento seria conveniente, pois conduz à realidade do trabalho do mundo externo, ele não se detêm, como na psicose, em efetuar mudanças internas.

Para concluir, entende-se que a distinção clara entre neurose e psicose, é enfraquecida pela circunstância de que também na neurose não faltam tentativas de substituir uma realidade desagradável por outra mais agradável para o indivíduo.

[Fonte: Freud, Sigmund. O Ego e o Id e outros trabalhos (1923 -1925). Edição Standard.]

Vale ressaltar que quando vamos estudar psicanálise, a leitura das obras completas de Freud, o vocabulário de psicanálise do Laplanche e a releitura, será a melhor maneira de compreender tamanha complexidade e obter a melhor compreensão do que se busca.

Temer ou se permitir? Um medo chamado "amor". Por Deise Barreto


É realmente muito triste ver pessoas desiludidas, frustradas sem nada fazer para rever essa situação, para cuidar desse coração acomodado...

Saia da zona de conforto. A vida é muito mais que tudo isso...
Precisamos passar por experiências boas e ruins para crescer, amadurecer, evoluir... Uns passarão por mais decepções, mas se parar para ver tudo como aprendizado, a vida fica mais leve!

A solidão é triste... Envelhecer só, é triste... Mas, a opção será sempre sua!

Não sou a favor de estar junto por estar, de viver relações falidas, frustradas, de conveniência, de interesse, mas de tentar, abrir o coração ao novo, se permitir. Essa é a palavra chave: SE PERMITIR. (Quem é ou foi meu paciente já ouviu isso).

As pessoas são diferentes, as histórias também, cada romance é um romance...!
Não fuja, não crie bloqueios, não se acostume com a infelicidade e com o coração acomodado, PERMITA-SE... SE machucar o coração novamente, paciência... uma hora o encontro acontece e quando ambos buscam esse encontro repleto de amor, de paz, de luz, de harmonia, de cumplicidade, de parceria, ... quando ambos creem, quando ambos DESEJAM o mesmo, o encontro tende ser especial e vem agregar aos dois, ao par...!

Vejo pessoas com medo, assustadas, frustradas, impedindo o amor, bloqueando a felicidade da vida a dois...

E algumas, temem tanto que ainda julga a vida a dois dos outros... Mas, a intimidade de um casal pertence apenas a eles... Falamos muito sem conhecimento de causa... Não é? Quem nunca presenciou isso?
Opinamos demasiadamente... Será que isso também não é uma fuga??? Cuidando demais da vida do outro, não resta tempo para olhar para o vazio da própria vida???

Eu desejo AMOR a todos...
Amor pelos pais, pelos irmãos, pelos sobrinhos, pelos afilhados, pelos amigos verdadeiros, pela humanidade e MUITO AMOR entre os casais de namorados, de noivos, de casados, que sejam sempre amigos, parceiros, amantes, apaixonados e felizes. RESPEITANDO sobretudo a individualidade do outro.

E aos solteiros... Que o amor te encontre e te mostre que vale a pena amar... Que não dependemos de ninguém para SER FELIZ!!! Fato!

Mas, ter alguém ao lado na caminhada, pode agregar e causar mais felicidade!

Não busque pessoas perfeitas, não existe ser perfeito.
Mas, busque alguém que tenha objetivos semelhantes, gostos parecidos, valores, que haja com honestidade, ... a vida a dois é construída pelo casal, admirando as virtudes, aprendendo a lidar com os defeitos, respeitando, enfim...
Como diz, Samuel Johnson... O casamento ocasiona múltiplas dores, mas o celibato não oferece nenhum prazer.

Pense nisso!

sexta-feira, agosto 17, 2012

A Obsessão pelo melhor, por Leila Navarro.

Estamos obcecados com "o melhor".
Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".
Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho.
Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".
Isso até que outro "melhor" apareça e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer.

Novas marcas surgem a todo instante.
Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.
O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego.
Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos.
Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários.
Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?
Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa?
E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?
O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"?
Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro?
O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?
Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixados ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.
A casa que é pequena, mas nos acolhe.
O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria.
A TV que está velha, mas nunca deu defeito.
O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos".
As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas vai me dar à chance de estar perto de quem amo...
O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me constituem.
O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.
Será que a gente precisa mesmo de mais do que isso?
Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" a gente nem percebeu?

Sofremos demais pelo pouco que nos falta e alegramo-nos pouco pelo muito que temos.
Shakespeare

Leila Ferreira é uma jornalista mineira com mestrado em Letras e doutora em comunicação em Londres, que optou por viver uma vida mais simples, em Belo Horizonte.

Expectativas, por Deise Barreto.



Segundo o dicionário expectativa nada mais é do que uma esperança fundada em promessas, viabilidades ou probabilidades.

Mas, será que toda vez que criamos expectativas sobre algo ou alguém, existiram promessas ou viabilidades?

Em alguns casos somos motivados mediante esperanças, mas na grande maioria não, nós criamos as expectativas, nós nos motivamos com esperanças despertadas do nosso íntimo, nos nossos desejos secretos.

Sou a favor de sermos motivados em tudo, termos otimismo, sempre olharmos o lado positivo de toda circunstância, seja diante de situações favoráveis ou desfavoráveis, quem vive assim, sofre menos perante aos resultados, do que o pessimista constante, aquele que sempre vê problema diante de um obstáculo e esmorece na ultrapassagem do mesmo.

É muito comum ouvirmos: Toda expectativa gera frustração...!
Não sou a favor de generalizarmos nada! Para muitas regras podem existir exceções... Sempre!
Mas, quando se trata de expectativas conscientes ou inconscientes, sem dose de racionalidade, de fato a probabilidade de frustração torna-se grande.

O que fazer quando a expectativa gerada transformou-se em frustração?

Penso que primeiro refletir se esse tipo de expectativa transformada em frustração tem sido frequente.
Viver somente na racionalidade, na defensiva trás transtornos, mas também ser emocional demais, sem um filtro, sem pés no chão, sem dúvidas acarretará problemas. Portanto, o ideal é o equilíbrio.
Ter equilíbrio é ser saudável. É saber definir agir pela emoção ou razão dada cada situação.
Porém, há fases onde podemos nos deparar com desequilíbrio emocional, por mais seguro e equilibrado que o ser humano possa ser. Isso ocorre quando o mesmo percebe que não tem controle sobre tudo e todos.

É prepotência demais achar que tem controle sobre todas as suas emoções ou não?
Até onde se tem controle sobre o que sente?
E controlar os sentimentos dos outros? Completamente impossível. Tem quem manipule situações diversas e quem se deixa manipular...

Mas, quando se trata de expectativas criadas, podemos ter sim nos deparado com promessas de outrem, promessas essas que podem te fazer sonhar, voltar a sonhar e crer na realização de desejos conscientes ou inconscientes. Mas, mediante a dor da decepção ou frustração, é necessário rever o que se passa dentro de ti.

Quais são os seus desejos?
Quais são os seus objetivos frente a sua vida?
Quem pode lutar pela realização de seus desejos, objetivos, sonhos??? Somente VOCÊ!!!
É claro que de frente para a sua carreira ou relacionamento ou metas, surjam expectativas, mas depende unicamente de ti analisar cada situação, perceber até onde algo depende de ti, do outro, de ambos e ter bom senso para agir de acordo com que você pode oferecer, lidar e realizar.

Quer ser promovido? Depende do seu chefe lhe dar a promoção. Mas, antes disso, depende de ti mostrar a ele que você é comprometido o bastante para conquistar a vaga e obter a promoção!
Quer ser feliz nas relações, sejam elas pessoais ou profissionais? Seja transparente, seja você mesmo, se respeitando, se amando, se valorizando, se admirando e fazendo por onde ganhar a confiança do outro. Seja feliz por si mesmo! Não coloque a sua felicidade sob a responsabilidade de outrem.
Atraímos o que emanamos.
Se as suas relações não tem te feito feliz, para e analise, olhe para dentro de ti e busque a resposta para a sua angústia, trabalhe a sua percepção, cuide da sua cabeça e do seu caminho... Não espere que alguém faça isso por você!

terça-feira, maio 22, 2012

Curso: PSICOFARMACOLOGIA

Coordenação: Dr. Daniel Martins de Barros do iPq - Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas; Coordenador médico do Núcleo de Psiquiatria Forense. Autor de "O que é Psiquiatria Forense", entre outros livros sobre o tema. A quem se destina: Profissionais da área da saúde, Psicólogos, estudantes de Psicologia e pessoas interessadas no tema.

quinta-feira, abril 26, 2012

1ª Jornada Morte e Luto" promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia

1ª Jornada Morte e Luto" promovida pelo Laboratório de Estudos sobre a Morte do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. O evento será dia 30/maio das 08h00 às 17h00 e abordará temas como morte na escola, luto, tragédias e emergências e a mídia nas tragédias. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas no período entre 16 a 27 de abril através do e-mail: lem@usp.br O evento é GRATUITO. Quem puder participar, vale muito a pena. Maiores informações no site: http://www.lemipusp.com.br/eventos_2012_17.html

sexta-feira, abril 20, 2012

CURSO DE EXTENSÃO - Ciclo Freud-Reich-Boyesen - Fundamentos psicanalíticos da Psicologia Biodinâmica

CURSO DE EXTENSÃO - Ciclo Freud-Reich-Boyesen - Fundamentos psicanalíticos da Psicologia Biodinâmica Objetivo: proporcionar aos participantes uma visão geral da teoria psicanalítica (focada nas contribuições de Sigmund Freud), fazendo conexões com as ideias de Wilhelm Reich e Gerda Boyesen Aulas mensais aos sábados: Aula A – das 9h00 às 11h00 – Fundamentos de psicanálise com Cláudio Mello Wagner. Aula B – das 11h30 às 13h30 – Conexões Freud-Reich-Boyesen com Ricardo Amaral Rego. Investimento mensal: R$ 40,00 – cada aula (A ou B)ou R$ 60,00 (A + B) Desconto para pagamento antecipado de todas as aulas: R$ 320,00 à vista ou em 2 x de R$ 170,00 Local: R. Jericó 255 – Vila Madalena – São Paulo Inscrições com Irani (11) 3251-2985 ou irani.secretaria@gmail.com Para maiores informações acesse o site: www.ibpb.com.br (Agenda) Vagas limitadas PROGRAMA AULA 2 - 21 de abril CLÁUDIO – Mecanismos de defesa: recalque, projeção, negação, formação reativa RICARDO – Psicobiodinâmica do recalque AULA 3 - 12 de maio CLÁUDIO – Desenvolvimento Psicossexual e complexo de Édipo Fixação Neurose, perversão e psicose RICARDO – Neurobiologia e pulsão: entre a biologia e a psicanálise AULA 4 – 16 de junho CLÁUDIO – Metapsicologia: pontos de vista topográfico, dinâmico e econômico RICARDO – Conceitos de bioenergia: da teoria da libido à Orgonomia AULA 5 - 11 de agosto CLÁUDIO – Resistência RICARDO – Gerda: fazendo amizade com a resistência AULA 6 - 22 de setembro CLÁUDIO – Transferência e contratransferência RICARDO – Transferência e contato físico Contratransferência, ressonância e empatia AULA 7 - 6 de outubro CLÁUDIO – Interpretação dos Sonhos Associação livre de ideias O setting e a técnica psicanalítica RICARDO – Associação livre e a clínica biodinâmica

O filme: Um método perigoso.

O filme Um método perigoso (A dangerous method, 2011) busca retratar o relacionamento de Carl Jung, Sabina Spielrein e Sigmund Freud e o desenvolvimento da psicanálise e da psicologia analítica. O recorte se inicia com a internação da jovem russa Sabina Spielrein no hospital psiquiátrico Burghölzli, na Suíça, onde foi tratado por Jung. Influenciado pelas primeiras ideias psicanalíticas, Jung começa a aplicar a nova técnica da "cura pela fala" para tentar ajudar Sabina, que tinha sintomas histéricos e esquizofrênicos. O caso parecia estar bastante de acordo com a hipótese freudiana de que havia um grande fundo sexual para a manifestação de tais sintomas. No entanto, a relação entre Jung, Spielrein e Freud vai se tornando cada vez mais intensa, ambivalente e conturbada.
Apesar de resistir bastante, Jung (que era casado) acaba tomando Sabina como amante. Muito da resistência de Jung ao relacionamento é balançada pelo tratamento que ele dá ao Otto Gross, que é internado no Burghölzli a pedido de Freud. Otto Gross possuía fortes convicções de que a resistência aos instintos sexuais deveria ser combatida pela psicanálise. No entanto, enquanto tenta analisar seus pacientes Gross e Spielrein, o médico também é impactado por eles, por seus questionamentos, por seus dramas internos. A transferência rola solta também no relacionamento entre Jung e Freud. Quando os dois se encontraram, Freud depositou muitas expectativas de que Jung pudesse dar continuidade ao seu trabalho, principalmente por ele ser de origem protestante. A psicanálise enfrentava muita resistência na sociedade da época porque, além das ideias ousadas, também era vista como uma ciência judia, e o anti-semitismo borbulhava pela Europa. Jung encontra na psicanálise um caminho a seguir, mas no entanto se sente amarrado pelos conceitos rígidos de Freud. A relação entre os dois logo toma ares de pai e filho, com traços classicamente edipianos. Sabina também entra no meio da luta de ideias entre os dois, talvez como um ponto de mediação, defendendo tanto o valor da sexualidade que Freud atribuía na vida psíquica (que se encaixava em seu próprio caso como uma luva) quanto à visão de Jung de expandir a psicanálise para uma ciência que desse espaço a outros aspectos da vida e gerasse um processo efetivamente transformador no self, situação perfeitamente ilustrada pelo pôster do filme.

REUNIÃO CIENTÍFICA - CWSP: "As diferentes formas de intervenção a partir da teoria winnicottiana"

SOCIEDADE BRASILEIRA DE PSICANÁLISE WINNICOTTIANA CENTRO WINNICOTT DE SÃO PAULO REUNIÃO CIENTÍFICA - CWSP Com Profa. Dra. Maria Lucia Toledo Moraes Amiralian Tema: "As diferentes formas de intervenção a partir da teoria winnicottiana" Local: Auditório do Centro Winnicott de São Paulo, Rua João Ramalho, 146 Data: 27 de abril de 2012 (sexta-feira) - Horário: 15h30. Investimento: Profissionais: R$ 80,00 Afiliados: R$ 40,00 Estudantes: R$ 60,00 Informações e inscrições: Tel.: 11 3676-0635

quarta-feira, abril 11, 2012

I CURSO SOBRE TRANSTORNOS MENTAIS RELACIONADOS AO TRABALHO E SAÚDE MENTAL NO TRABALHO

Departamento e Instituto de Psiquiatria
Promoção: Grupo de Saúde Mental e Psiquiatria do Trabalho (Ocupacional) do Instituto de Psiquiatria HC FM USP.

Coordenação: Prof. Dr. Sérgio Paulo Rigonatti, Prof. Ms. Duílio Antero Camargo
Público Alvo: Médicos (psiquiatras, do trabalho e outros), psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, advogados, administradores (Recursos Humanos), terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas e fonoaudiólogos.

Objetivos Gerais:

a) Oferecer subsídios para profissionais especializados no gerenciamento dos Transtornos Mentais Relacionados ao Trabalho (TMRT) e na área da Saúde Mental no Trabalho (SMT), (médicos do trabalho, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, assistentes sociais, gestores de recursos humanos);
b) Examinar, do ponto de vista teórico (com apresentação e discussão de cases), aspectos conceituais, diagnósticos, epidemiológicos, preventivos, terapêuticos, periciais, do nexo causal e nexo técnico epidemiológico, e da incapacidade laboral, dos TMRT, em face da sua alta prevalência e complexidade no cotidiano de trabalho de profissionais especializados.

Específicos:

a) auxiliar na compreensão diagnóstica dos TMRT e suas repercussões no nexo técnico epidemiológico, numa perspectiva transdisciplinar;
b) prover conhecimentos que proporcionem ações preventivas dos TMRT, permitindo o reconhecimento precoce e o manejo apropriado dessas situações;
c) capacitar os participantes na elaboração de ações que:
c.1.auxiliem no gerenciamento das questões relacionadas ao nexo técnico epidemiológico;
c.2. promovam o retorno ao trabalho e a readaptação funcional, de funcionários portadores de transtornos mentais, de acidentes de trabalho e de doenças ocupacionais, também acometidos de distúrbios emocionais;
c.3.auxiliem na redução do índice de absenteísmo e do presenteísmo provocados por esses transtornos e pelo estresse laboral;
d) fornecer conhecimentos quanto à orientação terapêutica (psicofarmacológica e psicoterápica) aos profissionais das áreas médica e psicológica habilitados nessa função, auxiliando na condução de programas de SMT;
g) auxiliar os profissionais da área da Enfermagem do trabalho e do Serviço Social, na condução e orientação dos casos de TMRT e programas de SMT;
h) contribuir para a possibilidade de participação efetiva nos programas de SMT, dos profissionais que atuam nas áreas de Recursos Humanos, Segurança, Engenharia e Medicina do Trabalho (SESMET:Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho) da empresa, bem como dos seguintes profissionais: Terapeuta ocupacional, Fonoaudiólogo e Fisioterapeuta;
i) proporcionar aprendizado aos profissionais da área do Direito (advogados, magistrados) nas questões jurídicas relacionadas ao nexo causal, ao grau de incapacidade laboral e aos danos psíquicos, provocados pelos TMRT.

Conteúdo Programático
Módulo 1 – O campo da Saúde Mental no Trabalho (SMT) e suas interfaces
Módulo 2 – Psicopatologia do Trabalho, Riscos Psicossociais e Estresse Ocupacional
Módulo 3 – Psiquiatria Geral
Módulo 4 – Psiquiatria do Trabalho
Módulo 5 – Medicina do Trabalho (Geral)
Módulo 6 – Psicologia Ocupacional
Módulo 7 – SESMT (Enfermagem, Serviço Social, Engenharia) e a SMT
Módulo 8 – Aspectos jurídicos dos Transtornos Mentais relacionados ao trabalho (TMRT)
Módulo 9 – Nexo Causal e Epidemiológico dos TMRT
Módulo 10 – Incapacidade laboral, Reabilitação e Readaptação dos TMRT
Módulo 11 – Perícia dos TMRT
Período do Curso 23/06/2012 a 27/04/2013

Carga Horária Total
180 horas
Horário: Sábados e Domingos – 08h00 às 16h00 (um final de semana por mês)
Dias: 23 e 24/06; 21 e 22/07; 18 e 19/08; 22 e 23/09; 20 e 21/10; 24 e 25/11; 08 e 09/12/2012.
19 e 20/01; 23 e 24/02; 22 e 23/03; 26 e 27/04/2013

Valor 11 parcelas de R$ 600,00 (seiscentos reais), inscritos de (01/03/2012 a 10/04/2012)
11 parcelas de R$ 700,00 (setecentos reais), inscritos de (11/04/2012 a 18/05/2012)
11 parcelas de R$ 800,00 (oitocentos reais), inscritos de (21/05/2012 a 15/06/2012)
Funcionários do Hospital das Clínicas desconto de 10%.
INSCRIÇÃO
: Período 01/03/2012 a 15/06/2012
Horário: 8:00h às 11:00 E 13:00 ÀS 15:30 h
Documentos: Fotocópia simples do Registro Conselho Regional da Categoria –
RG e CPF. Currículo resumido. Fotocópia do crachá de identificação para funcionários HC.
Local e Endereço:
Escola de Excelência do Instituto de Psiquiatria - HCFMUSP
Rua Dr. Ovídio Pires de Campos, 785 – 1º andar - Telefone: 2661-6520
e-mail: escoladeexcelencia@hcnet.usp.br

quarta-feira, abril 04, 2012

Atendimento Psicológico Domiciliar (Curso aos Sábados - Aula Mensal).

Local de Realização: R. Dr. César, 530 - Mezanino - Santana. (Próximo ao Metrô Santana e com parceria no estacionamento do local.

A quem se destina: Profissionais e Estudantes de Psicologia.

Objetivo:
O Atendimento domiciliar, conhecido como "Home Care" criou uma nova área de atuação para o psicólogo: O Atendimento Psicológico Domiciliar. Por essa razão este curso tem o objetivo de preparar Psicólogos para atuarem nesse setor, fornecendo ferramentas adequadas para a abordagem do paciente e sua família, já que a simples transposição da experiência do consultório para o domícilio nem sempre se mostra eficiente ou eficaz. Por ser uma área ainda em desenvolvimento, as possibilidades para os que se decidem por este caminho são muitas.

Conteúdo Programático:

Aspectos Psicológicos do Adoecimento

Assistência Domiciliar

Atenção Domiciliar

Atendimento Psicilógico Domiciliar (Serviço Público e Privado)

Diferenças entre Atendimento Psicológico Domiciliar, Hospitalar e no Consultório

A inserção do Psicólogo no Serviço de Home Care

Estrutura e funcionamento do Serviço de Home Care

Técnicas de Abordagem do Paciente Domiciliado

A Dinâmica da familia da pessoa doente

Aspectos psicológicos e emocionais ligados a medicação

A Psicopatologia ligada aos processos de adoecimento

O papel do Psicólogo na equipe de saúde

Discussões Clínicas

Período: Abril a Julho de 2012
Aulas aos Sábados, uma vez por mês das 08h30 as 17h30 nas datas abaixo indicadas:
Abril: 28 - Maio: 26 - Junho: 30 - Julho: 14 - Carga Horária: 32 horas


Docente / Coordenação:

MARIA CECÍLIA ROTH: Psicóloga Clínica e Hospitalar, Mestre e Doutora em Psicologia Clínica pela PUC SP, Prof. de Psicologia Hospitalar PUC/SP (Graduação e Pós Graduação), Coordenadora dos Cursos de Psicologia Hospitalar, Atendimento Psicológico Hospitalar e Compreendendo o Processo de

Adoecer sob o ponto de vista Psicólogico do COGEAE PUC SP, Supervisora de Atendiemnto Psicológico Hospitalar e Domiciliar, Co-Idealizadora do NEPPHO.

Valor do Curso: Profissionais: R$ 760,00 em 04 parcelas de R$ 190,00
Estudantes, Neppho, Neppho/Cogeae, CEPPS e Ceaap: R$ 680,00 em 04 parcelas de R$ 170,00 (
(Para pagamento a vista desconto de 5%)

Informações:
Tel.: (11) 2959 4461
Email.: cursos@neppho.com.br

Inscrições por Depósito Bancário:
Depósito bancário da primeira parcela:
Banco Itaú Ag. 4099 - c/c 72636- 8 - Francisco Carlos Toro da Silva

Enviar comprovante do depósito para o Fax: (11) 2959 4461 ou por email - neppho@neppho.com.br
(As demais parcelas serão recebibas por cheque pré-datados no ínicio do curso)

Professores Convidados:
Alfredo Simoneti (Psiquiatra), e os Psicólogos Francisco Toro e Claudia Lahan

O Curso ocorrerá mediante a confirmação do número mínimo de participantes.

quarta-feira, março 28, 2012

Nota Pública do CFP de esclarecimento à sociedade e aos psicólogos sobre Psicologia e religiosidade no exercício profissional


Recentemente recebi uma paciente em meu consultório que um dos motivos pelos quais ela trocou de psicóloga, foi o fato de ter sido criticada em sua religião.

Concordo com CFP quando coloca que o profissional não deve misturar suas crenças religiosas com a ciência.

Fundamentalmente penso que nós psicólogos estamos ali no exercício da profissão para entender e compreender o nosso paciente, jamais julgar e/ou criticar seu estilo de vida, sua crença religiosa ou condição sexual.

O paciente pode trazer questões de sua crença em meio aos seus conteúdos e trabalharmos isso, sabendo separar nossa própria crença e filosofia de vida.

Este é um tema que se vir a abordar causa polêmica e uma boa discussão.

Vale a pena aos profissionais repensarem e não se perderem em seus atendimentos do nosso código de ética; e aos pacientes ficarem atentos ao que pode vir a causar danos no seu tratamento, que é o contrário do que buscam na psicoterapia.

...

"Em resposta ao debate travado na mídia e nas redes sociais acerca da relação entre religiosidade e exercício profissional da(o) psicóloga(o), o Conselho Federal de Psicologia (CFP) esclarece o que segue.

Não existe oposição entre Psicologia e religiosidade, pelo contrário, a Psicologia é uma ciência que reconhece que a religiosidade e a fé estão presentes na cultura e participam na constituição da dimensão subjetiva de cada um de nós. A relação dos indivíduos com o “sagrado” pode ser analisada pela(o) psicóloga(o), nunca imposto por ela(e) às pessoas com os quais trabalha.

Assim, afirmamos o respeito às diferenças e às liberdades de expressão de todas as formas de religiosidade conforme garantidas na Constituição de 1988 e, justamente no intuito de valorizar a democracia e promover os direitos dos cidadãos à livre expressão da sua religiosidade, é que o Código de Ética Profissional da(o) Psicóloga(o) orienta que os serviços de Psicologia devem ser realizados com base em técnicas fundamentados na ciência psicológica e não em preceitos religiosos ou quaisquer outros alheios a esta profissão:

Art. 1º – São deveres fundamentais dos psicólogos: c) Prestar serviços psicológicos de qualidade, em condições de trabalho dignas e apropriadas à natureza desses serviços, utilizando princípios, conhecimentos e técnicas reconhecidamente fundamentados na ciência psicológica, na ética e na legislação profissional; Se as(o) psicólogas(o) exercerem a profissão declarando suas crenças religiosas e as impondo ao seu público estarão desrespeitando e ferindo o direito constitucional de liberdade de consciência e de crença. O Código de Ética Profissional das(o) Psicólogas(o) cita nos dois primeiros princípios fundamentais a necessidade de respeito à liberdade e a eliminação de quaisquer formas de discriminação, e no artigo 2º veda à(o) psicóloga(o) a indução não só de convicções religiosas, mas também de convicções filosóficas, morais, ideológicas e de orientação sexual, compreendendo a delicadeza e complexidade que o tema merece:

Princípios Fundamentais

I. O psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, apoiado nos valores que embasam a Declaração Universal dos Direitos Humanos.

II. O psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

Art. 2º – À(o) psicóloga(o) é vedado: b) Induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais;

Esse Código de Ética em vigor foi construído a partir de múltiplos espaços de discussão sobre a ética da profissão, suas responsabilidades e compromissos com a promoção da cidadania. O processo ocorreu ao longo de três anos, em todo o país, com a participação direta das(o) psicólogas(o) e aberto à sociedade. Seu objetivo primordial é garantir que haja um mecanismo de proteção à sociedade e à profissão, no intuito de garantir o respeito às diferenças, aos direitos humanos e a afirmação dos princípios democráticos e constitucionais de um Estado laico.

A profissão de psicóloga(o) foi regulamentada no Brasil pela Lei nº 4.119/1962 e a Lei nº 5.766/1971 criou a autarquia dos Conselhos Federal e Regionais de Psicologia, destinados a orientar, a disciplinar e a fiscalizar o exercício da profissão de psicólogo e zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe. Entre as atribuições estabelecidas por essa lei ao Conselho Federal de Psicologia estão a de elaborar e aprovar o Código de Ética Profissional do Psicólogo e funcionar como tribunal superior de ética profissional, portanto atuar como instância de recurso aos processos julgados nos Conselhos Regionais.

Cumprindo seu papel previsto na Lei 5.766/1971 de zelar pela fiel observância dos princípios de ética e disciplina da classe, os Conselhos Regionais de Psicologia recebem e apuram as denúncias que chegam sobre o exercício profissional de psicólogas (os). Do julgamento do plenário do Conselho Regional, cabe recurso ao plenário do Conselho Federal de Psicologia.

Qualquer cidadão pode oferecer denúncia contra o exercício profissional do(a) psicólogo(a), visto ser seu direito constitucional. Assim, as ações de orientação e fiscalização promovidas pelos conselhos profissionais no âmbito Regional são legítimas e não podem ser tomadas como perseguições ou cassações a qualquer direito. Todos os profissionais que exercem suas funções reconhecidas pelo Estado Democrático de Direito estão submetidos às legislações e Códigos de Ética dos seus respectivos Conselhos e, portanto, têm o dever de pautar sua atuação profissional nas legislações que disciplinam o exercício de sua profissão.
A Psicologia como ciência e profissão pertence à sociedade tendo teorias, técnicas e metodologias pesquisadas, reconhecidas e validadas por instâncias oficiais do campo da pesquisa e da regulação pública que validam o conjunto de formulações do interesse da sociedade. Os princípios e conceitos que sustentam as práticas religiosas são de ordem pessoal e da esfera privada, e não estão regulamentadas como atribuições da Psicologia como ciência e profissão.
Finalizamos esse posicionamento declarando que o CFP iniciará uma série de atividades de debate sobre a relação entre Psicologia e religiosidade, com vistas a contribuir com o debate público da categoria e da sociedade frente a esse tema, objetivando explicitar que não somos contrários a que os profissionais tenham suas crenças religiosas e sim que devemos zelar para que estes não utilizem suas crenças, de qualquer ordem, como ferramenta de atuação profissional."

Fonte: www.pol.org.br

“A CLÍNICA PSICANALÍTICA DA ADOÇÃO” Setting Estudos em Psicanálise receberá GINA KHAFIF LEVINZON

“A CLÍNICA PSICANALÍTICA DA ADOÇÃO”

31 de MARÇO de 2012 das 11 às 14hs

Setting Estudos em Psicanálise receberá GINA KHAFIF LEVINZON.

Com a grandiosidade de Freud, a robusta perspicácia de Melanie Klein, a criatividade e suavidade de Winnicott, aprendemos que a conquista da nossa personalidade, da nossa identidade tem seus alicerces fincados numa única alternativa possível. Via única e inexorável: uma relação humana. Uma relação humana que possibilite que se desenvolva o mais poderoso impulso que o bebê traz ao chegar neste mundo: o impulso para ligar-se a outro se humano. É a relação mãe-filho. Porém, não basta apenas uma relação objetal, é imprescindível a oferta de uma relação objetal amorosa.

Gina Levinzon vem dividir conosco sua grande experiência clínica com crianças adotivas e as vicissitudes da adoção.

Psicanalista. Doutora em Psicologia Clínica pela USP. Membro Efetivo da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo. Professora do Curso Especialização em Psicoterapia Psicanalítica da USP.
Autora dos livros: “A Criança Adotiva na Psicoterapia Psicanalítica” e “Adoção”.

Inscrições: Rua Dr. Epitácio Pessoa, 456, Jd. Santa Francisca. Guarulhos - SP.
Informações: (11) 2441-0043 com Dayane.

Investimento:
Profissionais R$ 50,00
Estudantes R$ 35,00

Vagas Limitadas.

Local: Auditório da Associação Paulista de Medicina.
Rua Darci Vargas, 64 - Centro - Guarulhos.

terça-feira, março 27, 2012

É possível voltar a confiar?


Ao ler esse texto abaixo do Jabour me remeteu a minha infância e aos conflitos que vejo a nossa sociedade vivenciar atualmente.

Na minha infância tínhamos os limites impostos pelos nossos pais embasados de valores e princípios.
Pais sem muita instrução, mas com tamanha sabedoria que sabiam administrar o salário baixo e criar seus filhos de forma digna, com vínculos fortalecidos.
As famílias se reuniam diante a mesa para jantar, depois iam todos assistir aos noticiários, novelas, tinha hora para tudo, inclusive para as crianças, dormir e acordar.
E o respeito? Era fundamental. Qualquer pessoa mais velha era respeitada pelas crianças e adolescentes.
Conflitos, problemas, famílias tumultuadas, jovens delinquentes, tudo isso sempre existiu, mas os valores eram diferentes!
Os anos passaram, a modernidade nos presenteou com ferramentas de facilidades jamais imaginadas... Ganhamos tempo, vivemos um progresso que agrega, no entanto, os valores vão se perdendo pouco a pouco.

Hoje é comum em uma família a mãe e o pai terem uma carreira bem sucedida, logo os filhos possuem muito mais do que as crianças do passado de classe média, no entanto, é raro as famílias que sentam em torno da mesa para fazer uma refeição ou que assistem a TV reunidos, pois em cada quarto possui uma televisão, um computador e cada membro da família tem os seus afazeres, não há tempo para interagir. O pai está estressado, a mãe ocupada e as crianças querem se comunicar com os amigos através das redes sociais ou jogar vídeo game.

Muitos pais acham que é obrigação da escola a educação, cobram isso dos professores que na grande maioria dos casos não são respeitados pelos alunos, que vivem a falta de afeto, por terem tudo, menos carinho e atenção.

Vivemos a era onde muitos acreditam que o dinheiro resolve tudo!

Os diálogos tornam-se escassos! As relações vazias! O afeto é substituído por um bem material.

Os lares possuem mais confortos, e os moradores cada vez menos tempo para usufruir do mesmo.

Crianças e adolescentes cada vez mais 'adultos', mais viajados, adquirindo mais conhecimentos, porém com menos maturidade e pouca malícia de vida!

Valorizam o TER e de fato esquecem da importância de SER!

Mas, ainda há os que acreditam em mudança, em criar os filhos impondo limites e valores, cobrando respeito e responsabilidade.

Será possível diante de tudo que percebemos?

Você pode educar o seu filho e o mesmo se deparar com amiguinhos com uma realidade diferente da dele e isso ser aceito?

É perceptível por conta de várias razões, adolescentes recorrendo à fugas devido não se sentir pertencido no seu próprio lar e com a sua família.
Meninas com vestidos cada vez mais curtos, maquiagem carregada, plásticas para se sentir pertencente aquele grupo onde todas têm que andar assim para ser aceita.
Meninos mudando o corte de cabelo, visual em prol de fazer parte da 'tribo' pop da escola.
Cada vez mais cedo fazem uso de álcool, cigarros e até de drogas mais pesadas.
Os pais liberam para curtir as 'baladinhas', mas eles não têm ainda qualquer discernimento do que é certo e errado, pois os valores estão totalmente deturpados.

Diferentemente do Jabour, a minha pergunta é: É possível voltar a confiar???

Eu acredito que sim!!! É necessário a nossa geração impor respeito, limites das nossas crinças e adolescentes, orientar, conversar e acima de tudo dar amor e atenção!

Não podemos desacreditar dos seres humanos e de um mundo melhor! Mas, isso requer muito equilíbrio e autoconhecimento.

Deise Barreto.

Quero voltar a confiar, por Arnaldo Jabour.

Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração.
Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto.
Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…
Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade…
Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…
Hoje me deu uma tristeza infinita por tudo aquilo que perdemos.
Por tudo o que meus netos um dia enfrentarão.
Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos.
Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos.
Não levar vantagem em tudo significa ser idiota.
Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores…
O que aconteceu conosco?
Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes, grades em nossas janelas e portas.
Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Celulares nas mochilas de crianças.
O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa.
Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho.
Quero a esperança, a alegria, a confiança!
Quero calar a boca de quem diz: “ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”!!!
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como um céu de primavera, leve como a brisa da manhã!
E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Quero ter de volta o meu mundo simples e comum.
Onde existam amor, solidariedade e fraternidade como bases.
Vamos voltar a ser “gente”
Construir um mundo melhor, mais justo, mais humano, onde as pessoas respeitem as pessoas.
Utopia?
Quem sabe?...
Precisamos tentar…
Quem sabe comecemos a caminhar transmitindo essa mensagem… Nossos filhos merecem e nossos netos certamente nos agradecerão!

quinta-feira, janeiro 26, 2012

Relacionamento: Você almeja para Agregar ou Anular-se? Por Deise Barreto.


Normalmente ouvimos pessoas que buscam um relacionamento com o intuito de viver feliz com um parceiro (a), fugindo de um estado de solidão e carência.

O que é um relacionamento?
Segundo o dicionário é o ato ou efeito de relacionar; amizade, intimidade, ou seja, travar relacionamento com alguém.

Se a busca do relacionamento é para agregar, proporcionar mais alegria a vida e momentos de felicidade, por que temos tantos relacionamentos regados de brigas, pessoas infelizes e perda de identidade?

Quando paramos para analisar casais e os seus relacionamentos surgem vários tipos de opiniões, mas algo é perceptível em sua grande maioria.
As pessoas deixam de ser elas mesmas se anulando em prol do outro.
É claro que quando duas pessoas se envolvem, nutrem sentimento uma pela outra e optam por viver um relacionamento, algumas coisas mudam na rotina, é necessário administrar o tempo, prioridades e se adaptar ao outro para viverem bem.
Mas, é grande o número de pessoas que encaram o ato de ceder como anular-se. E têm aqueles que pouco a pouco vão perdendo sua identidade, de que forma? Deixando de ser si mesmo, vestindo um personagem de par ideal para agradar aquele que ama, deixa de fazer as coisas que lhe dá prazer, de comer o que aprecia, de visitar lugares que gosta, tudo porque o outro não gosta, não concorda ou simplesmente porque acha que sendo de outro jeito será mais amado e apreciado.
Pessoas que se comportam assim tendem a não perceber e sequer valorizar a importância da privacidade e individualidade.

Se ele gosta de cinema, ela não gosta e prefere teatro. Por que não entrar em um acordo de bom senso? Onde uma vez vão ao teatro, outra ao cinema. Ambos estarão satisfeitos, agradarão o par e ainda podem desfrutar de um lazer que antes não apreciava e que pode aprender a gostar.
Ele adora jogar futebol com os amigos de infância aos sábados à tarde. Bom momento para ela ir com as amigas ver vitrines no shopping. Depois do futebol vai rolar um churrasquinho com cerveja entre os amigos, que tal ela aproveitar para fazer as unhas ou assistir aquela comédia romântica com as amigas?

Mas, não, muitas pessoas ao engatar um namoro, abrem mão das amizades e vive uma relação simbiótica, onde um vive para o outro. Fazer alguma coisa fora trabalhar, estudar as sextas ou aos sábados e domingos, nem pensar, pois tudo tem que ser feito com o (a) namorado (a). Esquecem da família, dos amigos, dos programas que lhe fazia bem e pouco a pouco vão perdendo a privacidade e a individualidade.

No início do relacionamento, ela, acorda no sábado faz os seus afazeres do dia, depois vai cuidar das unhas, cabelo, pele, se produzir para sair à noite com o pretendente, a verdadeira produção para seduzir. Ele, não fica ligando, faz as coisas dele, visita um amigo, joga conversa fora, vai para casa se arrumar e buscá-la no horário marcado. Saem para jantar, depois vão beber algo em um barzinho ou dançar, quando não, assistem um filme e ao chegarem em casa suspiram pela noite perfeita que tiveram.

No entanto, meses depois, lá está ela pintando as unhas e cuidando do cabelo na frente dele enquanto ele fica navegando na internet jogado na cama ou no sofá. Ela quer ir ao shopping, ele não suporta olhar vitrines. Ele quer assistir aquele filme de luta e ela quer ir ao show de MPB. Os amigos? Ah, os amigos se falam por e-mail ou aparecem nos churrascos de comemoração de aniversário, porque se toda semana forem aos eventos de amigos de ambos, ela fica estressada porque ele bebeu e vai dirigir admitindo que a turma dele bebe demais ou ele vai achar um tédio as reuniões de amigos dela, pois, sempre toca aquelas músicas que ele detesta.

Então, muitos acabam evitando amigos, eventos para não criar atritos e passam a omitir ou mentir para o outro, indo ver amigos, fazendo happy hours em dias que não vê a pessoa. O que acarreta angústia para alguns por medo de ser descoberto. Viver assim é injusto com quem?

Relacionamento não tem que ser sinônimo de prisão. Você não precisa se sentir refém. A mentira não combina com uma relação próspera e feliz, porque quem mais sofre com a mesma é quem opta por ela.

As discussões viram brigas que começam a ficar constantes. Seja porque são muitos diferentes ou porque estão saturados de um ceder mais que o outro.

Não adianta pensar que casando a situação irá melhorar. Muitos acabam sustentando a relação com essa fantasia mesmo vivendo infeliz e frustrado, teme sair da relação por medo da carência, solidão, não encontrar outra pessoa, não ser amado como acredita que é e vive um relacionamento falido.

...

Os casais felizes são aqueles que têm gostos e objetivos em comum. Que têm suas diferenças, é claro, somos seres únicos, mas que sabem dosar, administrar, que sabem ceder sem deixar de lado a sua identidade, sua individualidade e que se preserva. Isso requer maturidade! E a maturidade independe da idade cronológica.

Sou da opinião que isso de opostos darem certo, só acontece em filmes.

Quando duas pessoas completas se encontram, elas vão agregar ao outro, elas irão se doar, se permitir viver o relacionamento de forma saudável, agradando sem se desagradar. Sabem que pode ter um final de semana incrível ao lado da pessoa amada, e ainda assim continuar sendo profissional, filho, irmão, primo, amigo... Um casal que se ama, sobretudo se respeita e logo se interessa pela vida do outro, isso inclui o interesse em conhecer a família e os amigos da pessoa, se envolver, participar dos eventos e não deixar de lado sua vida, as pessoas que lhe são caras.

Um casal maduro não abre mão dos seus afazeres em prol do outro, mas se adéqua. É claro que uma vez que opta por viver um relacionamento seu comportamento será diferente daquele de quando solteiro (a).

Mas, vivenciam na prática a máxima de que relacionamento serve para alegrar e agregar, nunca para anular e frustrar!

quarta-feira, janeiro 18, 2012

O silêncio e a reserva muitas vezes são nossos melhores amigos... Por Deise Barreto.


O silêncio muitas vezes é o nosso melhor amigo... E a discrição também!

A discrição é para a alma o que o pudor é para o corpo. (Francis Bacon).


Quantas vezes você disse algo e depois de verbalizado parou para refletir e viu que poderia ter dito de outra forma ou evitado o comentário naquele momento ou para aquela pessoa?

Há vários ditos garantindo de que guardar as coisas para si é prejudicial à saúde. Concordo! Em parte... “Engolir sapos” de fato não é bom, mas, às vezes, é necessário! Não são em todos os ambientes ou para qualquer pessoa que podemos expressar o que pensamos. Sou a favor da sinceridade, mas se a mesma irá machucar o interlocutor ou te prejudicar, vale mesmo à pena?

Muitas pessoas fazem questão de dizer o que pensam, no entanto, essas mesmas pessoas não são capazes de compreenderem que o ser humano é único, que a maneira de pensar e agir são distintas.

Por sermos seres únicos, não teremos os mesmos gostos, opiniões e atitudes.

Muitos reclamam que buscam amigos, parentes ou parceiro (a) para desabafar e quase sempre são incompreendidos, recebem críticas ou respostas que denotam descaso.

“Frequentemente sou compreendido por quem não me conhece e incompreendido por quem me conhece” (Artur da Távola).

Por quê? Difícil entender essa citação se pensarmos emocionalmente não é?

No entanto, é perceptível dentro das relações regadas de sentimentos que a compreensão da escuta vem embutida de crítica, ora construtiva, ora não... As pessoas que te ama querem o seu bem e podem de alguma maneira aconselhar, criticar visando seu bem de acordo com os valores dela. Só que sabemos que nem sempre os valores do outro são os mesmos que o nosso.
E quem não gostar de ti em nada influenciará de forma positiva sua exposição ou justificativa frente a algumas atitudes ou opiniões.

Muitas atitudes e pensamentos devem passar pelo crivo da sua consciência e ser elaborado por ti, assim como metas a serem atingidas devem ser estudadas e planejadas por você, depende unicamente da sua pessoa, então deixar tudo explícito pode não ter sentido, pelo contrário, a exposição demasiada a respeito de sua vida, pensamentos, planos pode lhe acarretar danos, críticas e mais conteúdos para elaborar.
Como diz a sabedoria popular, o silêncio é de ouro e muitas vezes é resposta.

As respostas estão dentro de ti! Você é o único responsável pelo seu bem-estar!

Pense nisso!

terça-feira, janeiro 17, 2012

Distimia


Assim como a depressão, a distimia é uma doença do humor.
A diferença é que ela deixa a sensação de que a tristeza faz parte da vida, tornando este sentimento normal no cotidiano das pessoas.
A grande maioria não buscam tratamento para uma melhor qualidade de vida por não acreditarem que há um resultado positivo ou por não considerar como doença esse estado de tristeza constante.
Atualmente é muito fácil reconhecer pessoas vivendo essa problemática e vale a pena elucidá-las.
Vale ressaltar que o diagnóstico deve ser realizado por um profissional da saúde e o tratamento satisfatório é realizado com psicólogo e psiquiatra, a medicação neste caso é importante.

Vamos evitar os rótulos, pois é muito comum confundir doenças com estados normais do ser humano. Momentos de introspeção, dias de tristeza, oscilações de humor acabam sendo natural e fazem parte da homeostase psíquica dos seres humanos.

Deise Barreto.



Distimia por Drauzio Varella.

Distimia é um tipo de depressão crônica, de moderada intensidade. Diferentemente da depressão que se instala de repente, a distimia não tem essa marca brusca de ruptura. O mau humor é constante. Os portadores do transtorno são pessoas de difícil relacionamento, com baixa auto-estima e elevado senso de autocrítica. Estão sempre irritados, reclamando de tudo e só enxergam o lado negativo das coisas. Na maior parte das vezes, tudo fica por conta de sua personalidade e temperamento complicado.

Sintomas
O principal sintoma é a irritabilidade, mas existem outros:
* Mau humor;
* Baixa auto-estima;
* Desânimo e tristeza;
* Predominância de pensamentos negativos;
* Alterações do apetite e do sono;
* Falta de energia para agir;
* Isolamento social;
* Tendência ao uso de drogas lícitas, ilicítas e de tranquilizantes.

Diagnóstico
O diagnóstico é eminentemente clínico. O dado mais importante a considerar é a manifestação dos sintomas durante pelo menos dois anos consecutivos.
Via de regra, os portadores de distimia desenvolvem concomitantemente episódios de depressão grave. Quando se recuperam, porém, retornam a um patamar de humor que está sempre abaixo do nível normal. A maior dificuldade é que raramente se dão conta do próprio problema. Acham que o mau humor, a falta de prazer e interesse pelas coisas e a tristeza que não dá trégua fazem parte de sua personalidade e do seu jeito de ver o mundo, e quase nunca procuram ajuda.

Diagnosticar o transtorno precocemente e introduzir o tratamento adequado é de extrema importância, uma vez que por volta de 15% a 20% dos pacientes tentam o suicídio.

Prevalência
A distimia pode aparecer na infância ou numa fase mais tardia da vida. O mais comum, porém, é que surja na adolescência. Há evidências de que muitos idosos já tinham manifestado sinais do transtorno na adolescência.
Na infância, acomete igualmente meninos e meninas. Depois, é mais prevalente nas mulheres do que nos homens.

Tratamento
A associação de medicamentos antidepressivos com psicoterapia tem apresentado bons resultados no tratamento da distimia. Isoladamente, um e outro não funcionam a contento. Embora os antidepressivos corrijam o distúrbio biológico, o paciente precisa aprender novas possibilidades de reagir e estabelecer relações inter-pessoais.
A psicoterapia sem respaldo farmacológico é contraproducente, porque cobra uma mudança de comportamento que a pessoa é incapaz de atingir por causa de sua limitação orgânica.

Recomendações
* Se você conhece alguém sempre de mau humor, irritado, pessimista, considere a possibilidade de que seja portador distimia, um distúrbio do humor para o qual existe tratamento, e tente convencê-lo a procurar assistência médica;
* Fique atento: a distimia, assim como a depressão clássica, pode acometer crianças e adolescentes. Às vezes, esses transtornos estão camuflados atrás do baixo rendimento escolar, do comportamento anti-social e do temperamento agressivo que não conseguem controlar;
* Se, nos últimos dois anos pelo menos, seus amigos e parentes têm comentando que você anda de cara amarrada, irritado, descontente com tudo e com todos, esteja certo de que isso não é normal, procure um médico;
* Não subestime os sintomas da distimia. Para aliviar os sintomas, é comum o paciente recorrer ao uso de drogas e de tranqüilizantes. Em 15% a 20% dos casos, surge ideação suicida;
* Não se engane: não atribua ao envelhecimento, a casmurrice, o mau humor e as queixas do idoso que só reclama e não quer sair de casa. A distimia pode acometer pessoas na terceira idade;
* Mantenha a adesão ao tratamento farmacológico e à psicoterapia. Os medicamentos ajudam a corrigir o problema físico e a psicoterapia, a aprender novas formas de relacionamento.

Fonte:
http://drauziovarella.com.br/

Grupos de Estudos - Os Casos Clínicos de Freud / Psicanálise e Cultura Contemporânea

GRUPOS DE ESTUDOS
Coordenação: Profª. Drª Giovanna Bartucci,
Psicanalista

OS CASOS CLÍNICOS DE FREUD:
UMA LEITURA CONTEMPORÂNEA

Este grupo de estudos tomará os casos clínicos de Freud como disparadores a partir do quais pensaremos a clínica psicanalítica contemporânea e os efeitos que a mesma tem produzido sobre o trabalho do analista – tanto no que diz respeito a sua “condição de escuta”, quanto ao manejo clínico. Será de nosso interesse, também, refletirmos acerca da organização psicopatológica freudiana à luz da contemporaneidade, ao considerarmos as novas formas de subjetivação na atualidade.
Na medida em que entendemos que a psicanálise não é imune ao contemporâneo, o nosso trabalho terá, então, como objetivo mais amplo circunscrever a singularidade da experiência psicanalítica, seu significado e importância nos tempos que correm.

Público-alvo: Profissionais interessados, com experiência clínica

Dia e horário: Encontros quinzenais, às quartas-feiras, das 12h30 às 14h

Início: 08 de fevereiro de 2012
Datas 1º semestre de 2012: Fevereiro: 08 e 22 | Março: 07 e 21 | Abril: 04 e 18 Maio: 09 e 23 | Junho: 06 e 20
Local: Rua Pará, 50 – cj. 63 – Higienópolis – Cep. 01243-020 – São Paulo – SP
Forma de seleção: Entrevista preliminar

Informações e inscrições: Tel.: (11) 2691-5885; (11) 8202-3917
gbartucc@giovannabartucci.com.br | gbartucc@uol.com.br

PSICANÁLISE E CULTURA CONTEMPORÂNEA

Com o objetivo de refletir acerca das relações entre psicanálise e cultura contemporânea, este grupo de estudos se deterá nos textos freudianos sobre o tema para compreender as relações estabelecidas entre psicanálise e modernidade, no que diz respeito ao tempo, ao espaço, aos movimentos sócio-históricos e fenômenos culturais e artísticos.
Na medida em que Freud não faz distinção entre os termos “cultura” e “civilização”, uma vez que é por meio da apropriação da Kultur (conjunto de produções humanas tanto sociais, quanto culturais) que o sujeito realiza a sua Bildung (formação pessoal), será somente num segundo momento que trabalharemos na direção de construir uma reflexão que pretenda, então, compreender o contemporâneo por meio do instrumental freudiano.

Público-alvo: Aos interessados na temática.

Dia e horário: Encontros quinzenais, às quartas-feiras, das 12h30 às 14h

Início: 15 de fevereiro de 2012

Datas 1º semestre de 2012: Fevereiro: 15 e 29 | Março: 14 e 28 | Abril: 11 e 25 | Maio: 16 e 30 | Junho: 13 e 27
Local: Rua Pará, 50 – cj. 63 – Higienópolis – Cep. 01243-020 – São Paulo – SP
Forma de seleção: Entrevista preliminar

Informações e inscrições: Tel.: (11) 2691-5885; (11) 8202-3917
gbartucc@giovannabartucci.com.br | gbartucc@uol.com.br

Coordenação: Giovanna Bartucci
Psicanalista, ensaísta, Profª. Drª. em Teoria Psicanalítica (UFRJ), com formação em Estética da Recepção pelo Bates College (EUA) e ex-Membro Efetivo (1993-2007) do Departamento Psicanálise do Instituto Sedes Sapientiae (SP).

Crítica associada à Associação Brasileira de Críticos de Arte (abca-SP), à Modern Language Association (MLA-EUA), idealizou e organizou a coleção Psicanálise e Estéticas de Subjetivação (Imago), composta pelos volumes Psicanálise, Cinema e Estéticas de Subjetivação (2000), Psicanálise, Literatura e Estéticas de Subjetivação (2001), Psicanálise, Arte e Estéticas de Subjetivação (2002). É autora de Fragilidade Absoluta. Ensaios sobre Psicanálise e Contemporaneidade (2006, Planeta), Borges: a Realidade da Construção. Literatura e Psicanálise (1996, Imago) e Duras: a Doença da Morte. Um Direito de Asilo (1998, Annablume).

Balada por Deise Barreto


Estamos vivenciando uma era onde temos mais conhecimento, mais facilidades, mais diversão e menos valores, menos relacionamentos duradouros e menos famílias estruturadas.

Os tempos mudaram...

Hoje homens e mulheres assumem cargos e salários compatíveis com seu grau de instrução, adquirem bens, batalham em prol da realização de seus sonhos e de repente se deparam com a solidão... Como diz Soseki Natsume “A solidão é o preço que temos de pagar por termos nascido neste período moderno, tão cheio de liberdade, de independência e do nosso próprio egoísmo”.

Frequentemente converso com pessoas maduras que hoje estão bem profissionalmente, que parte de seus objetivos já foram ou estão sendo alcançados, mas reclamam que no amor, nada acontece! E o mais interessante é que a maioria buscam se convencer do contrário na...

BALADA...

Homens cansados de ir para a balada e visualizarem várias mulheres seminuas, oportunistas que estão dispostas a uma boa noitada com eles em troca de bebidas e/ou viagens sem despesas. Eles se sentem atraídos pela beleza física, saem com elas mesmo sabendo que não é o tipo que eles buscam conscientemente. No entanto, quando estes homens encontram uma mulher inteligente, independente, madura e com valores, acreditam ter encontrado a parceira certa para casar, mas se assustam, muitos não sabem lidar, pois embora admiram e desejam esse tipo de parceira para compartilhar uma vida, ainda têm resquícios do machismo que deveria ter ficado no passado... Sentem-se inseguros, fora do controle e em muitos casos optam por se envolver com alguém que seja submissa, que o deixe sentir-se superior. Como se dentro de uma relação alguém tivesse que ser superior ao outro...

FATO. A grande maioria dos homens bem sucedidos admiram e temem mulheres bem resolvidas!

Como o contrário é verdadeiro. Muitas mulheres donas de si, que não sustentam a relação, que perdem a linha ao lidar com homens batalhadores e donos de si como elas, buscam na maioria dos casos inconscientemente parceiros ‘inferiores’ sejam na personalidade ou na profissão para poderem dominar a relação e decisões da mesma.
...
As mulheres que acabam se vulgarizando, nem sempre são oportunistas ou indignas, mas entram num modismo, numa competição com as outras mulheres e acreditam que só podem ganhar o olhar de um homem se estiver como as demais, por isso olhamos as vitrines das lojas recheadas de vestidos curtíssimos e colados.

Quando não as clínicas de cirurgias plásticas cada vez mais, cheia de garotas em busca de prótese de silicone, lipoescultura, porque não podem se apresentar nas festas badaladas sem atrativos da moda.

Vivemos um consumismo demasiado em prol da conquista.

Não sou contra a vaidade, a cuidar de si própria, de pessoas que sempre estão buscando se sentir bem através de cuidados da pele, corpo e cabelo, independente de ser homem ou mulher, mas atualmente uma grande maioria vive em prol disso, se preocupam tanto com o físico, mas deixam de lado a parte mental e espiritual. E nem sempre o cuidado com o físico tem a ver com saúde... Tanto que o uso de anabolizantes está mais comum do que antigamente.

Só somos saudáveis quanto encontramos o equilíbrio: fisicamente, mentalmente e espiritualmente.

É claro que não podemos generalizar, sou contra a generalização em qualquer situação ou assunto.

Existem homens e mulheres com autoconhecimento, que admira e busca de forma consciente um parceiro (a) que tenha as mesmas características, que visam caminhar lado a lado em prol de um mesmo objetivo, seres completos que buscam uma relação para somar, agregar e viver feliz!

Então, como explica as ‘baladas’ lotadas de pessoas maduras, inteligentes, com bom papo, bonitas, sozinhas e carentes? Elas próprias se rotulam como azaradas para o amor... Será que podemos chamar isso de azar? Outros dizem que é culpa das facilidades da contemporaneidade, onde as pessoas cansam de buscar o par ideal e se divertem com o que aparece.

A meu ver não, o que acontece é uma ambivalência desmedida, ao mesmo tempo que muitos querem alguém de tal forma, atraem pessoas oposto do ideal estabelecido. Nossas escolhas inconscientes nos traem, pois nem sempre o que acreditamos como ideal é o que damos conta, seja por insegurança, carência, baixa autoestima, traumas de relações passadas...

Como mudar isso?

Trabalhando a autopercepção, a autoestima e se autoconhecendo, porque no fundo só nós sabemos o que nos faz bem e feliz.

Enquanto o ser humano viver preocupado em agradar a sociedade, em entrar nas estatísticas, veremos muitos casamentos, pais e famílias falidas.

De repente o que faz tal pessoa feliz não é um casamento, a maternidade ou paternidade, mas insistem nisso porque precisam cumprir um protocolo. Os tempos, os valores mudaram, mas as cobranças da sociedade não e isso continua mexendo com as decisões e vida dos seres humanos!

Stephen Covey foi muito feliz nesta citação: O que você é, o seu caráter, comunica-se de modo muito mais eloquente do que o que você faz.


Se você muitas vezes se acha diferente do que a contemporaneidade lhe apresenta, não tenha medo de ser você mesmo, viva sua vida ao seu modo e sem dúvidas o seu estado de espírito FELIZ sobressairá. Não permita que seus valores se diluem, pense nisso!