quarta-feira, janeiro 30, 2013

Torcida Organizada por Deise Barreto


O indivíduo ao nascer é dependente absoluto dos cuidados de outro ser humano, sendo adequado estes cuidados por parte da mãe ou seu substituto. Mediante esta relação pouco a pouco em seu desenvolvimento emocional primitivo o bebê aprenderá a diferenciar o EU do não-EU. Por isso é fundamental a convivência com outros indivíduos em um ambiente que propicie ao desenvolvimento, aprendizado e criatividade.

Partindo do fato de que as relações que moldam o indivíduo, desde a infância, são também fenômenos sociais. Com o decorrer do tempo, esse indivíduo que a princípio vive e convive com mãe, pai, irmãos e demais parentes dependendo da família nuclear, passa a conviver com outros grupos, tal como na escola, vizinhos, entre outros.

Quando pensamos em grupo, podemos falar da psicologia de grupo, onde estudamos os fenômenos dos grupos que equivalem a uma quantidade de pessoas que se reúnem com o mesmo intuito, seja em uma profissão, instituição, templo religioso, filosofia de vida entre outros, nesse sentido, quero falar hoje sobre as torcidas organizadas dos clubes brasileiros de futebol.

Torcida organizada, leva nos a crer que o objetivo do grupo é apenas um: Torcer com o grupo para o seu clube escolhido, seja por afinidade, admiração ou influência familiar.
Correto?
Não necessariamente.

Se formos nas sedes de algumas torcidas organizadas iremos nos deparar com torcedores fanáticos pelo seu clube que pagam uma taxa para se associar e desta forma se tornam pertencentes a uma massa, massa esta composta de muitos que respiram pelo seu time, são confeccionados materiais do clube e da torcida organizada que leva um nome, fazem camisetas, calças, bermudas, jaquetas, agasalhos, bonés, bandeiras etc. (Têm torcedores que 90% do guarda-roupas é de roupas da torcida organizada). Fazem caravanas para irem a estádios distantes e os associados conseguem ingressos com maior facilidades para os jogos.

Quando me deparava com algum torcedor desses pensava que simplesmente se reuniam com os demais para irem aos jogos de seu time. Mas, não.
Nem todos vão apenas aos jogos.
Com inúmeros casos de assassinatos que a mídia revela comecei a buscar entender melhor isso, pois pensava: Membros da torcida X mataram torcedor da torcida Y, por qual razão? Simplesmente por que torcem para clubes distintos???

E então descobri conversando com torcedores de torcida organizada que muitos membros praticam esportes como muay thai entre outros para aprender a bater, pois os "linha de frente" se preparam bem fisicamente para correr e para bater. Pois se encontram um membro de outra torcida organizada com roupa da torcida, eles tiram a camisa, batem e tem isso como vitória por terem roubado a camisa de um adversário. Em dia de clássico algumas torcidas marcam pontos de encontro para brigar, ou seja, são pessoas dispostas a violência, que atualmente não se preparam somente para bater bem, mas muitos andam armados e vença o melhor, independente de se o time ganhou ou perdeu em campo.

Quantas vidas se foram?

Quantos inocentes por chegar no portão errado do estádio e se deparar com uma torcida organizada do time adversário batem até matar indivíduos que nem fazem parte de T.O., simplesmente estão com a camisa do seu time e foi lá prestigiar o mesmo. Que mal tem isso?

Quantas namoradas apanham por estarem ao lado de um torcedor?

Quantas mães enterram seus filhos que morreram por torcer por um time?

Aonde isso faz algum sentido?

Jogadores de futebol ganham milhões, enriquecem, conhecem o mundo enquanto uma grande maioria passam anos estudando para ter uma profissão, entrar no mercado de trabalho e ganhar um salário para sobreviver, que mesmo se guardarem os seus rendimentos por anos não conseguem obter o que um jogador ganha em um ano. Se o clube ganha ou perde, o salário deles estão garantidos, o sucesso é constante em sua grande maioria, outros times os compram por milhões, e lá fora os torcedores se matam por se considerarem adversários. Vemos médicos, advogados, professores entre outras profissões envolvidos em torcidas organizadas, pessoas esclarecidas, inteligentes, de família que se associam e começam a pensar e agir como o grupo. De certa forma como alienados.

Le Bom diz: A peculiaridade mais notável apresentada por um grupo psicológico é a seguinte: sejam quem forem os indivíduos que o compõem, por semelhantes ou dessemelhantes que sejam seu modo de vida, suas ocupações, seu caráter ou sua inteligência, o fato de haverem sido transformados num grupo coloca-os na posse de uma espécie de mente coletiva que os faz sentir, pensar e agir de maneira muito diferente daquela pela qual cada membro dele, tomado individualmente, sentiria, pensaria e agiria, caso se encontrasse em estado de isolamento. Há certas ideias e sentimentos que não surgem ou que não se transformam em atos, exceto no caso de indivíduos que formam um grupo. O grupo psicológico é um ser provisório, formado por elementos heterogêneos que por um momento se combinam, exatamente como as células que constituem um corpo vivo, formam, por sua reunião, um novo ser que apresenta características muito diferentes daquelas possuídas por cada uma das células isoladamente.

A minha questão então é: Por que o indivíduo que torce para um time, que sente prazer em vestir a camisa, que gosta de assistir o jogo no estádio, não o faz sem se associar a um grupo que não visa apenas torcer, mas machucar, bater, matar o indivíduo que faz parte da torcida de outro time?

E o poder de escolha?

E o respeito pela individualidade humana?

É lamentável mediante a tantas injustiças humanas, fome, pobreza, política corrupta vermos grupos que utilizam do lazer, da torcida de um clube para construir uma massa alienada que esquece que violência gera violência, que da mesma forma que muitos membros têm filhos, família, a torcida deles tiram filhos de suas mães e pais somente porque eles vibram por outro time, vestem outra camisa, possuem uma opinião distinta... Se esquecem de se colocar no lugar do outro, de respeitar o seu próximo e colaboram para que pessoas distantes desta triste realidade consigam sair em um domingo com a camisa do seu clube, temendo ser maltratado mesmo não fazendo parte de torcida organizada, porque têm aqueles não admitem se esbarrar com seus “adversários” na visão deturpada que possuem.

Fenômenos inconscientes desempenham papel inteiramente preponderante não apenas na vida orgânica, mas também nas operações da inteligência. A vida consciente da mente é de pequena importância, em comparação com sua vida inconsciente. O analista mais sutil, o observador mais agudo dificilmente obtêm êxito em descobrir mais do que um número muito pequeno dos motivos conscientes que determinam sua conduta. Nossos atos conscientes são o produto de um substrato inconsciente criado na mente, principalmente por influências hereditárias. Esse substrato consiste nas inumeráveis características comuns, transmitidas de geração a geração, que constituem o gênio de uma raça. Por detrás das causas confessadas de nossos atos jazem indubitavelmente causas secretas que não confessamos, mas por detrás dessas causas secretas existem muitas outras, mais secretas ainda, ignoradas por nós próprios. A maior parte de nossas ações cotidianas são resultados de motivos ocultos que fogem à nossa observação.

Vale ressaltar que nem todo membro de T.O. bate, mata ou motiva os demais a agirem assim, mas uma vez que faz parte da massa, vivencia o inconsciente coletivo, acabam muitas vezes se divertindo ou concordando com os comportamentos da maioria para se sentir aceito e pertencido ao grupo, se transformam quando estão reunidos, verbalizam ódio pelos adversários, deixa explicito a fúria pelo lema da torcida que faz parte.
É notável que os grupos, sejam torcidas organizadas ou não, muitas vezes deixam de lado seus valores e opiniões em prol do que o grupo acredita e valoriza, é então que inúmeros indivíduos perdem sua identidade que é instável conforme os grupos dos quais faz parte...!

Podemos questionar o mundo e a nós mesmo... Cada fase vivenciamos algo... Mas, vivenciarmos ou apoiarmos a violência em nada nos agregará nem ontem, nem hoje e muitos menos amanhã.

Paz aos clubes e a todos os torcedores!
Respeito pelo próximo... NÃO A VIOLÊNCIA!!!

terça-feira, janeiro 29, 2013

Tragédia de Santa Maria: entre o luto e o narcisismo por Lucas Nápoli

Vivemos numa era onde a maioria dos seres humanos são questionadores. Vale a pena ler o texto abaixo e refletir sobre o mesmo!
Se quiserem debater, fiquem à vontade!!!
Eu concordo, em parte. De fato a televisão, os jornais, revistas fazem uma cobertura com simulações e detalhes repetitivos em busca de audiência, esse é o foco. O que acaba até favorecendo alguns escândalos que desejam encobrirem, no entanto, como sempre creio no ser humano, têm sim aqueles que se sensibilizam com a dor do próximo, isso é inato, é do indivíduo (sensibilidade essa em alguns), independente da profissão em que atua.
Quanto as redes sociais, também creio que algumas pessoas expressam ali os sentimentos vivenciados diante de uma tragédia, de uma fatalidade, mas uma grande maioria narcisista encontram nisso uma novidade para compartilhar e receber curtidas, como disse o Lucas, também ganhar audiência, e outros o fazem para não ficar fora da onda de posts sobre as últimas notícias catastróficas, e vejo como tamanho mau gosto compartilhar fotografias de pessoas machucadas, mortas, porque isso se espalha e além de familiares das vítimas poder ter acesso, não é algo agradável para ninguém ver.
O fundamental é respeitarmos a dor alheia, escutei e li comentários sobre essa tragédia de tamanha insensibilidade. Isso pode acontecer com qualquer um de nós ou familiares, não cabe julgarmos, menosprezarmos esse sofrimento vivenciado por tantos familiares e amigos.
E também vale a pena com isso o aprendizado, se atentar aonde frequentamos, pois muitas vezes isso passa totalmente despercebido.
Deise Barreto.

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Tragédia de Santa Maria: entre o luto e o narcisismo por Lucas Nápoli

Escrevo este texto um dia após ter acontecido o que tem sido chamado pela mídia de “tragédia de Santa Maria”. Para os que lerão este escrito muito tempo depois de ter sido publicado, me refiro ao incêndio ocorrido na madrugada do dia 27 de janeiro de 2013 na boate Kiss em Santa Maria no Rio Grande do Sul, que provocou a morte de mais de 200 pessoas e deixou dezenas de feridos.

Eventos como esse são sempre um prato cheio para jornais, revistas, mas, sobretudo, para a televisão, que pode explorar à exaustão as imagens registradas do incidente, construir gráficos elaborados explicando como teria acontecido o incêndio e porque a maioria das pessoas morreu asfixiada, chamar especialistas para debater o assunto e last, but not least, apresentar conteúdos exclusivos, “que você só verá aqui”. É também comum nessas ocasiões observar apresentadores normalmente serelepes e eufóricos apresentando um semblante sério e austero, fingindo que estão consternados com o acontecido. Tudo para que o telespectador não saiba que estão, no fundo, comemorando os picos de audiência.

Mas nós já não vivemos mais na era do telespectador passivo, que apenas recebe conteúdos de um broadcaster institucional. Não, nós agora temos redes sociais. Nós também produzimos conteúdo. Nós também divulgamos informação. Nós também temos audiência. Logo, nós também precisamos mentir. Afinal, temos centenas de amigos no Facebook e/ou centenas de seguidores no Twitter. Temos que mostrar a essas pessoas que somos bonzinhos, que amamos o próximo, que temos compaixão. Temos que dar uma satisfação a nossos amigos e seguidores. Precisamos fazer semblante sério, austero e compassivo. Temos audiência. Precisamos abarrotar as timelines de nossos espectadores com imagens com os dizeres “Luto”, “Deus conforte os corações dos familiares”, etc. Precisamos mostrar à nossa audiência que nós somos tão bons que conseguimos compartilhar da dor que estão sentindo os parentes das pessoas que morreram. Sim, nós precisamos fingir que nos importamos. Precisamos fingir que estaremos orando pelas famílias. Precisamos fingir que ficaremos de luto. Precisamos enviar mensagens supostamente dirigidas aos familiares, mas que sabemos de antemão que jamais chegarão até eles. Precisamos, em suma, mostrar aos nossos amigos e seguidores que nos importamos, que o mundo é um lugar muito bonito abarrotado de gente que não está interessada apenas no próprio umbigo, mas que se preocupa com a dor do outro. O paraíso na terra.

Vejam bem, não estou negando a possibilidade de que efetivamente nos solidarizemos com a dor das mães e pais que perderam seus filhos. Sou psicanalista. Empatia é um dos meus principais instrumentos de trabalho. Acredito, aliás, ser quase impossível para a maioria das pessoas assistir na televisão aos familiares e amigos desesperados e não se compadecer das dor que eles provavelmente estão sentindo.

O que coloco em questão é a necessidade que temos de publicar essa solidariedade, transformando nossa suposta compaixão em objeto de consumo para nossa audiência. Sim, pois nas redes sociais todos nós acabamos nos transformando em apresentadores de televisão. Cada um de nós faz o seu próprio Fantástico e, em vez da audiência medida pela Ibope, nós acumulamos “curtidas”, retweets, compartilhamentos.

É uma ingenuidade acreditar que Facebook e Twitter nos servem apenas como uma folha de papel em branco onde expressamos nossos sentimentos, opiniões e ideias. Ainda que não existissem os botões “curtir”, “compartilhar” e “retweetar”, ainda assim a mera consciência de que outras pessoas têm acesso ao que publicamos faz com que tenhamos sempre em vista as expectativas alheias antes de escrevermos ou compartilharmos algo. Isso explica a quantidade cada vez maior de imagens contendo frases “edificantes” ou engraçadinhas sendo compartilhadas no Facebook. Queremos parecer bonzinhos, fortes, cultos e bem-humorados para nossa audiência. Show da vida.

Mas voltemos à nossa pauta original. Será que as “moções de solidariedade” aos familiares das pessoas mortas na tragédia de Santa Maria escapariam desse círculo narcísico em jogo nas redes sociais? Será que nosso objetivo ao compartilharmos as imagens bem elaboradas de luto é, de fato, a mera manifestação de nossos sentimentos de compaixão e não mais uma “atração” do nosso Fantástico particular de todos os dias?

Um psicólogo judeu costumava dizer que quando alguém, num período de jejum, desfigura o rosto, dando a entender que está sofrendo, tem por objetivo conquistar a atenção e a admiração dos homens. Por isso, recomendava a seus amigos que se perfumassem e lavassem o rosto ao fazerem jejum, a fim de que ninguém sequer suspeitasse que não estivessem se alimentando. Fazendo isso, proteger-se-iam de um vício assaz pernicioso chamado hipocrisia.

Lucas Nápoli é psicólogo, psicanalista e Mestre em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

segunda-feira, janeiro 28, 2013

Acomodar ou Mudar? Eis a questão...!


Final de um ano e início de outro é muito comum para mim e acredito que para muitas pessoas ouvirem de pessoas próximas ou não sobre planos, metas, sonhos... Como também é muito comum ouvirmos reclamações:
Preciso ganhar mais e só conseguirei isso noutro trabalho;
Preciso trocar de carro, o meu só dá problema;
Preciso comprar um carro, não dá para ficar tanto tempo esperando condução;

E não para aí, falam sobre namoro, casamento, família, vida financeira e profissional, entre outras: Preciso emagrecer, preciso parar de fumar, preciso economizar...

Mas, uma minoria realmente faz alguma coisa para mudar o quadro atual e obter êxito na meta proposta.
É algo que já falei algumas vezes por aqui. Só conseguimos ajudar quem se ajuda.
Se a pessoa insiste que algo é difícil, que não consegue, que não tem sorte, que não tem tempo, sinto muito informar: NADA VAI ACONTECER!!!

Quando eu digo para mim: Eu não consigo. Já estou colocando um bloqueio na minha energia, na minha ação. Somos o que pensamos!!!

Vivemos em um mundo competitivo em todos os sentidos, mas consigo visualizar lugar para todo mundo!
Manter os braços cruzados, acreditar que o que tem de ser é, é o mesmo que esperar um milagre cair do céu... É fugir da vida, é fugir de si mesmo, é ir contra a pulsão de vida...!

Acredito que nada é por acaso, que o que é nosso chega até nós, mas será que sem caminhar na direção há de chegar?

Tenho as minhas dúvidas! Como alguém pode chegar no cargo que deseja naquela multinacional americana, se nunca começa estudar o inglês, idioma imprescindível para ocupar um cargo de liderança na empresa?
Como comprar algo que quer muito sem fazer um planejamento financeiro? Será que só o fato do salário ser baixo, é motivo de desistência?
Vemos pessoas que ganham tão pouco conquistando sonhos... Talvez a administração seja o segredo. O que pensa disso?

...

Com o passar dos anos, vamos nos tornando cada vez mais exigentes, olhamos para trás e começamos analisar o que já conquistamos, o que queremos conquistar, mas será que muitos analisam onde podem acertar mais e errar menos?

Será que errou muito? Ou será que o nível de exigência atual o faz não perceber os acertos?

Enquanto há vida, enquanto há saúde, é preciso pulsão de vida, força de vontade para batalhar, lutar, se ajudar e fazer por onde tudo fluir, acontecer, realizar...!

Descruze os braços! Para e pensa em tudo aquilo que você deseja melhorar ou mudar em sua vida... E vá... Vá atrás de realizar... Temos 24 horas por dia, 168 horas por semana... Se for preciso trabalhe mais, estude, cuide do corpo e mente também, cuide de você!!! É cansativo? Muito!!! Mas, vale a pena!!!
Nunca é tarde para trocar de profissão se a mesma já não o satisfaz mais... Não tenha medo de recomeçar, estudar uma nova profissão, começar do zero...
Se a relação amorosa não te agrega, erga a cabeça, se valorize, se admire e se ama, pois desta forma você irá emanar a energia da valorização e atrairá alguém como você, que vai te amar, te respeitar e te valorizar.
Continuar em uma relação falida, frustrada ou ficar a espera de alguém que não se decide, que precisa cuidar dos próprios problemas para poder vivenciar o amor, é o mesmo que se boicotar! Pois, para amarmos é necessários nos amar primeiramente.

Ame quem você é!
Se olhe no espelho e sorria, goste do que reflete e se for difícil gostar, mude, busque refletir o que você quer!

Mas, não se acomode. Não venha reclamar de falta de sorte, quando na realidade há falta de ação, falta de garra, falta de boa vontade.
E se for muito difícil buscar toda a mudança sozinho! Não tema, busque ajuda psicológica. Procure quem possa te ouvir, quem possa te ajudar, desde que você se permita ser ajudado, queira ser ajudado e lute por isso!

É muito mais fácil se acomodar e ir sobrevivendo a cada dia, pensando em como queria que a vida fosse...
Difícil batalhar, se cansar, lutar para viver a vida como deve ser!

A escolha é sua!!!

O que você quer???

Se acomodar e viver na zona de conforto???
Ou buscar a mudança, batalhar em prol de uma vida melhor???

Reflita... Analisa... Decida...!